27/10/2012 06h48 - Atualizado em 27/10/2012 06h48
Trabalho sustentável: conheça o perfil de quem atua em 'home office'
Empresas têm buscado cada vez mais profissionais que trabalham em casa
Poluição, tráfego, estresse e tempo desperdiçado no trânsito. Até que ponto ter que se deslocar para realizar um trabalho é realmente necessário e ecologicamente correto? É inegável que o avanço da tecnologia, aliada à maior flexibilidade de algumas empresas, resultou em mudanças significativas no formato de trabalho de muitos profissionais, que passaram a produzir a partir da comodidade do lar. A antiga expressão “lar doce lar” passa a dar lugar ao termo em inglês home office, que significa escritório em casa.
É o caso da jornalista autônoma Manoela César, que desde 2010 resolveu encurtar a distância entre o trabalho e seu filho, passando a produzir de casa. Ela deixou de trabalhar na redação de um grande jornal para se dedicar exclusivamente ao home office. “Quando morava em Niterói, eu pegava quatro ônibus: eram dois para ir e dois para voltar. Passava pelo menos três horas do meu dia, todo dia, dentro de uma condução. Depois que me mudei para o Rio, era somente um ônibus para cada jornada”, lembra a jornalista, que é autora do blog Colher de Chá Noivas.
Mas quais são as profissões que podem produzir no formato de home office? Ana Finamor lembra que existem funções com maior possibilidade de atuação feita de forma remota. “O home office serve para funções como analistas, projetistas, profissionais de suporte de informática, consultores, entre outros. O profissional que atua de casa deve ter um perfil mais adequado para este tipo de formato, incluindo características como total conhecimento sobre o trabalho, autonomia, iniciativa, motivação, persistência, capacidade de decisão e conhecimento das ferramentas de comunicação envolvendo a tecnologia”, ressalta.
Ana Finamor conta que muitas empresas estão adotando o formato de home office para alguns de seus funcionários. Para ela, dois fatores principais estimulam esse modelo: são eles o incremento de tecnologia e a logística, incluindo transporte residência-escritório. “Hoje em dia, com o conceito de empregabilidade, que é o próprio profissional responsável pela sua carreira, tem se percebido um comprometimento e motivação maiores neste formato de trabalho, pois o profissional se vê desafiado a mostrar resultado, dando retorno, quando é o caso, para a empresa que demonstrou confiança em compartilhar este tipo de trabalho”, aponta.
Dentre os formatos de trabalho atualmente adotados pelas empresas que possuem funcionário em regime de home office, a coordenadora destaca dois. “Um é mais flexível, no qual o objetivo é a entrega de determinada tarefa. Já o outro é requerido o cumprimento de um horário tradicional. Nesse caso, o funcionário precisa trabalhar em determinado horário para atender ao cliente, ou se relacionar com outros funcionários da empresa em tempo real”, explica a especialista.
Com relação às tecnologias que propiciam pessoas de produzirem de casa, a coordenadora destaca algumas delas, sendo a principal o computador. “Tem também os tablets e os smartphones com acesso à internet, incluindo ferramentas de chat e de busca, como o Google, por exemplo. Eventualmente, é preciso também de uma linha telefônica. Todas essas ferramentas permitem o trabalho à distancia com uma certa facilidade”, conclui a especialista.
Fonte: Globo Ecologia
Ana Finamor, da FGV: o meio ambiente agradece o
escritório em casa (Foto: Divulgação/Ana Finamor)
Mas não é só a vida do funcionário que tende a mudar com o trabalho feito de casa. Para a especialista em desenvolvimento humano, Ana Ligia Finamor, coordenadora dos MBAs em Gestão Empresarial e em Gestão de Pessoas, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, o meio ambiente também agradece. “Há, nesse aspecto, diversos benefícios, como a menor produção de impressão em papel, pois as apresentações e relatórios tendem a ser transferidos em meio magnético, ou virtual. Além disso, um dos principais benefícios diz respeito à menor emissão de gases do efeito estufa por causa da redução de transporte”, explica Ana.escritório em casa (Foto: Divulgação/Ana Finamor)
É o caso da jornalista autônoma Manoela César, que desde 2010 resolveu encurtar a distância entre o trabalho e seu filho, passando a produzir de casa. Ela deixou de trabalhar na redação de um grande jornal para se dedicar exclusivamente ao home office. “Quando morava em Niterói, eu pegava quatro ônibus: eram dois para ir e dois para voltar. Passava pelo menos três horas do meu dia, todo dia, dentro de uma condução. Depois que me mudei para o Rio, era somente um ônibus para cada jornada”, lembra a jornalista, que é autora do blog Colher de Chá Noivas.
Mas quais são as profissões que podem produzir no formato de home office? Ana Finamor lembra que existem funções com maior possibilidade de atuação feita de forma remota. “O home office serve para funções como analistas, projetistas, profissionais de suporte de informática, consultores, entre outros. O profissional que atua de casa deve ter um perfil mais adequado para este tipo de formato, incluindo características como total conhecimento sobre o trabalho, autonomia, iniciativa, motivação, persistência, capacidade de decisão e conhecimento das ferramentas de comunicação envolvendo a tecnologia”, ressalta.
Manoela Cesar, jornalista autônoma e autora do
blog Colher de Chá Noivas (Foto: Divulgação)
Para Manoela, disciplina é o que conta para poder produzir de casa e, ao mesmo tempo, cuidar do seu filho. “Tento me dividir entre cuidar dele e meu trabalho da melhor forma. Em geral, passo as manhãs com ele e, ao mesmo tempo, leio os e-mails, resolvendo as questões mais urgentes de trabalho. Depois, levo meu filho para a escola e aí sim tenho as minhas horas de trabalho sem intervalos. Não é raro precisar produzir de madrugada, mas, apesar disso, sou muito mais feliz trabalhando de casa e é isso que eu quero para minha vida”, comemora a jornalista.blog Colher de Chá Noivas (Foto: Divulgação)
Ana Finamor conta que muitas empresas estão adotando o formato de home office para alguns de seus funcionários. Para ela, dois fatores principais estimulam esse modelo: são eles o incremento de tecnologia e a logística, incluindo transporte residência-escritório. “Hoje em dia, com o conceito de empregabilidade, que é o próprio profissional responsável pela sua carreira, tem se percebido um comprometimento e motivação maiores neste formato de trabalho, pois o profissional se vê desafiado a mostrar resultado, dando retorno, quando é o caso, para a empresa que demonstrou confiança em compartilhar este tipo de trabalho”, aponta.
Dentre os formatos de trabalho atualmente adotados pelas empresas que possuem funcionário em regime de home office, a coordenadora destaca dois. “Um é mais flexível, no qual o objetivo é a entrega de determinada tarefa. Já o outro é requerido o cumprimento de um horário tradicional. Nesse caso, o funcionário precisa trabalhar em determinado horário para atender ao cliente, ou se relacionar com outros funcionários da empresa em tempo real”, explica a especialista.
Com relação às tecnologias que propiciam pessoas de produzirem de casa, a coordenadora destaca algumas delas, sendo a principal o computador. “Tem também os tablets e os smartphones com acesso à internet, incluindo ferramentas de chat e de busca, como o Google, por exemplo. Eventualmente, é preciso também de uma linha telefônica. Todas essas ferramentas permitem o trabalho à distancia com uma certa facilidade”, conclui a especialista.
Fonte: Globo Ecologia
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