terça-feira, 28 de setembro de 2021

Equipamento produz até 37 L de água potável/dia através da umidade do ar


 O WaterSeer é um equipamento criado para solucionar os problemas com a escassez de água mesmo nos pontos mais extremos e carentes da Terra. Desenvolvido pela empresa norte-americana VICI Labs, em parceria com pesquisadores e estudantes da Universidade de Berkeley, ele promete produzir água limpa, com custo praticamente zero.

O sistema funciona de maneira muito simples. O WaterSeer é formado por um condensador, uma mini turbina eólica, filtros e um reservatório. Durante todo o dia, a turbina eólica gira, fazendo funcionar lâminas internas, que direcionam o ar à câmara de condensação. Como o reservatório é instalado no solo, onde a temperatura é menor, o ar quente que vem de fora se transforma em vapor de água, que fica armazenado no reservatório.

O equipamento possui filtros, que impedem que partículas menores entrem na câmara e contaminem a água. O recurso gerado a partir da umidade do ar permanece armazenado sob o solo, o que faz com que a água seja sempre fresca.



De acordo com os criadores, o WaterSeers pode ser instalado em qualquer local em que seja possível perfurar o solo para a instalação. Isso, aproximaria a produção de água das comunidades, impedindo que mulheres e crianças caminhem por horas em busca de água para satisfazer suas necessidades diárias. Além disso, o sistema oferece recursos de extrema qualidade e que continuam em excelentes condições para o consumo humano por mais de uma semana.

A retirada da água do reservatório também é extremamente simples. O WaterSeers possui uma bomba manual, que puxa a água do “poço”, direto para a torneira. Conforme os testes já realizados, a quantidade de água produzida diariamente varia de acordo com a localização e as condições climática de cada região. No entanto, em situações ideais, ele é capaz de produzir até 37 litros de água potável por dia.

Originalmente publicado em: https://www.cienciarte.com.br/noticia-1484506391-equipamento-produz-ate-37-l-de-agua-potavel-dia-atraves-da-umidade-do-ar
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Espaço Agrário: Expropriação e Conflitos na Amazônia

 


    Os conflitos no campo não são recentes, acompanham o processo de ocupação e colonização da região, no entanto a capitalização do campo contribuiu para aumentar a concentração fundiária e os conflitos agrários em todas as regiões brasileiras. A Região Nordeste, região de ocupação mais antiga do país, é também a região historicamente marcada pela violência no campo. A Região Centro-Sul, principalmente a partir da cultura sojeira teve o aumento das tensões e conflitos no campo. A Amazônia, vista como a última fronteira do Brasil, região de “vazio demográfico” que precisava ser ocupada teve através de políticas públicas do governo federal, o incentivo ao aumento migratório para a região, vale destacar que era de interesse do governo federal amenizar os conflitos fundiários nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, além disso, garantir mão de obra para os grandes projetos agrominerais implantados na Amazônia. Acompanhe alguns dos personagens envolvidos nos conflitos agrários na Amazônia. (Acesse ao link para o material completo)

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Afeganistão em Foco (Profº Valdemiro Gomes)

    Localizado no sul da Ásia, a República Islâmica do Afeganistão possui um território de 652.230 km2, quase todo de desertos e montanhas, suas principais cidades são distantes, a infraestrutura de integração por rodovias é precária e inexistem ferrovias; em 2020, contava com uma população de 38.928.341. O PIB em 2019 foi somente de U $17,8 bilhões de dólares, um IDH de apenas 0,511. As tribos Pashtuns foram unificadas no séculos XVIII, mesmo século em que foram invadidas pelos Persas. Principais idiomas: Pachto e Dari. (IBGE, 2021). No mapa a seguir tem-se a organização interna do país.

Mapa

Descrição gerada automaticamente

Mais um caso de fronteiras artificiais que dividem as nações em territórios distintos. Os três principais grupos étnicos que habitam o Afeganistão, geograficamente, também fazem parte de países distintos. Os Pashtuns, no Paquistão, os Tadjiks, no Tadjiquistão, e os Uzbeks, no Uzbequistão. A religião predominante é o islamismo sunita (ARAÚJO, 2021).  

Não objetivamos fazer um trabalho jornalístico, informativo, de cobertura do cotidiano. Nossa intenção é mostrar que os acontecimentos não caem de paraquedas e a história não se inicia no aqui e agora. Trata-se de um processo, assim é preciso entender o desencadeamento dos fatos que conduziram aos acontecimentos do mundo contemporâneos. Por isso, temos que recorrer à História. (Acesse ao link para o material completo)