O espaço hoje conhecido como Amazônia, há cerca de 11 000-8 000 anos antes da chega do homem branco europeu já era habitado por diversos povos (etnias, nações). Esses povos foram denominados índios pelo colonizador, por pensar ter chegado às Índias - região asiática com importantes laços comerciais com a Europa (Bemerguy, 2012. p. 35). Porém, na verdade, não existe o índio, existe o Yanomami, o Caripuna, o Mura, o Apiaka, o Kanela etc. ou seja, uma diversidade de Povos Indígenas (Fig.: 01).
Quando se fala em povos (etnias, nações) fala-se em culturas e, a língua é um dos principais elementos da cultura de um povo. Portanto, vale dizer que, embora seja comum se ouvir que as línguas faladas pelos povos indígenas do país derivam de dois troncos linguísticos: Macro-Jê e Tupi. Apenas a título de exemplos: Bororó, Kanela, Xavante; Kaikang, Kayapó, Yatê e mais dezenas de outras distribuídas em diversas famílias linguísticas, para Macro-Jê; Sataré-Mawé, Mundurukú, Guarani, Karipunas, Tembé dentre dezenas, para a Tupi. Além disso, grande parte das centenas de línguas faladas fogem a esta classificação. São famílias de línguas que não se assemelham às originadas dos referidos troncos linguísticos.
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(a) trabalhador sem qualificação.
(c) noção de sustentabilidade.
(d) organização dos sindicatos.