sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Grandes Projetos na Amazônia


 

Os Grandes Projetos são mega empreendimentos implantados na Amazônia a partir da segunda metade do século XX, com objetivos de explorar as riquezas naturais, principalmente minérios, existentes em abundância na região.  Foram e são planejados fora da região e visam atender exclusivamente aos interesses exógenos.

Trata-se de empreendimentos que necessitam de uma moderna infraestrutura portuária, ferroviária, aeroportuária e/ou rodoviária; utiliza tecnologia de ponta sem falar no grande volume de capitais necessário para a implantação dessas megaestruturas. Além disso, após a fase de instalação requer mão de obra muito qualificada. Todas essas características dão-lhes o título de enclaves na região, haja vista estarem totalmente dissociados da realidade da Amazônia. (Acesse ao link para o material completo)


Sustentabilidade Ambiental


 A sustentabilidade ambiental refere-se à prática de utilizar recursos naturais de maneira consciente, visando à conservação do meio ambiente. É muito importante enfrentarmos os desafios globais, como as mudanças climáticas, danos ao meio ambiente, a poluição e o declínio dos recursos naturais. Ao agirmos de modo mais sustentável, podemos diminuir esses problemas e garantir um futuro melhor para todos os seres vivos. (Acesse ao link para o material completo)

sábado, 4 de maio de 2024

Censo 2022: População quilombola é mais jovem do que população total do país

  • Destaques

  • Pela primeira vez na história do país, o Censo 2022 investigou a população quilombola e suas características demográficas, geográficas e socioeconômicas, obtendo informações fundamentais para aprofundar o conhecimento e orientar políticas públicas.
  • Em 2022, a idade mediana dos quilombolas era de 31 anos, abaixo da população total residente no Brasil, de 35 anos;
  • A menor idade mediana dos quilombolas se encontra no Norte (26 anos), seguido pelo Nordeste (31 anos). Esta última concentra 68,1% da população quilombola residente.
  • O percentual de quilombolas com até 29 anos em territórios oficialmente delimitados é 52,6%, enquanto os idosos com 60 anos ou mais participam com 11,9%.
  • Já a razão de sexo do grupo quilombola foi 100,08, o que significa 100 homens para 100 mulheres, enquanto na população total, eram 94,2 homens para cada 100 mulheres;
  • Pouco menos da metade (48,44%) da população quilombola tinha até 29 anos de idade, com o maior percentual no grupo de 15 a 29 anos de idade (24,75%), seguido do grupo de zero a 14 anos de idade (23,69%) e do grupo de 30 a 44 anos de idade (21,92%);
  • O percentual de idosos (60 anos ou mais) era 13,03%, abaixo dos 15,81% da população total residente.


















Pela primeira vez na história do país, o Censo 2022 investigou a população quilombola e suas características demográficas, geográficas e socioeconômicas, obtendo informações fundamentais para aprofundar o conhecimento e orientar políticas públicas. "Essa divulgação inaugura toda uma linha de dados e informações inéditas sobre a população quilombola, abrindo uma série de possibilidades no campo da Demografia, da Antropologia e da própria Geografia.  É uma publicação importantíssima para políticas públicas de direitos humanos básicos, pois permite conhecer uma realidade que, até agora, era totalmente desconhecida sobre a população quilombola", destaca Marta Antunes, coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais.

Marta afirma que perfil etário mais jovem do que o total da população era uma hipótese que já existia entre os pesquisadores e as organizações quilombolas, mas ressalta que a informação oficial em âmbito nacional inexistia. As pessoas com 60 anos ou mais eram 13,0% da população quilombola, um percentual menor do que esse grupo no total de pessoas residentes no Brasil, que era de 15,8%.

População quilombola tem perfil etário ainda mais jovem dentro de territórios oficialmente delimitados

Outro resultado importante diz respeito à idade da população quilombola quando considerada a localização de domicílio dentro de territórios com alguma delimitação formal. “Esse recorte permite identificar um peso ainda maior dos grupos de idade mais jovens dentro dos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados e uma redução da participação da população idosa residente nesses territórios quando comparada ao conjunto da população quilombola de 60 anos ou mais”, explica Marta. Ao todo, o percentual de quilombolas com até 29 anos em territórios é 52,5%, enquanto os idosos com 60 anos ou mais participam com 11,8%.

"É uma população jovem muito significativa e em crescimento, com necessidades específicas de saúde, educação e de projetos para o futuro em seus territórios. Estamos fornecendo informações que podem orientar os gestores, a sociedade civil e as organizações quilombolas na elaboração de políticas públicas, além de possibilitar o avanço do debate demográfico entre os pesquisadores", complementa Fernando Damasco, gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE.

Cabe ressaltar que apenas 12,6% da população quilombola reside em Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, enquanto o demais (87,4%) estão fora desses territórios.

á em relação à população quilombola residente fora dos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, o resultado é mais próximo da distribuição relativa da população quilombola total. “Isso é explicado pelo fato de que os quilombolas fora dos territórios são a imensa maioria da população quilombola no país”, justifica a pesquisadora.

Idade mediana da população quilombola é de 31 anos; dentro dos territórios, cai para 28 anos

Outro indicador importante para avaliar as características etárias da população é a idade mediana, medida separatriz que utiliza a idade para dividir a população em duas partes iguais. Ou seja, é a idade que separa a metade mais jovem da metade mais velha da população.

Na população quilombola, a idade mediana apurada no Censo 2022 é de 31 anos, quatro anos abaixo da idade mediana da população total residente no Brasil, que foi de 35 anos. Considerando os quilombolas que residem dentro de Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, a idade mediana cai ainda mais, para 28 anos. Já os quilombolas que não residem nesses territórios mantem a idade mediana de 31 anos.

Quando se olha por Grandes Regiões, a menor idade mediana dos quilombolas se encontra no Norte (26 anos), seguido pelo Nordeste (31 anos). Esta última concentra 68,1% da população quilombola residente. A idade mediana da população quilombola residente em territórios quilombolas tem no Norte a menor idade mediana (24 anos) e a maior no Sul (34 anos).

Entre as Unidades da Federação, as menores idades medianas da população quilombola foram no Amazonas (21 anos), Amapá (25 anos) e Pará (26 anos). Já as maiores foram no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, todas com 35 anos de idade mediana, seguidas de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, todas com 34 anos de idade.

Índice de envelhecimento dos quilombolas é de 54,98 contra 80,03 da população total

Os resultados do Censo 2022 divulgados hoje para a população quilombola também revelaram o índice de envelhecimento, um indicador que relaciona dois grupos de idade extremas e pode ser construído com diferentes recortes etários. Nesse caso, o recorte utilizado foi o número de pessoas com 60 anos ou mais em relação a um grupo de 100 pessoas de até 14 anos.

O total da população do país tem índice de envelhecimento de 80,03 – ou seja, há 80 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 pessoas até 14 anos. Já a população quilombola tem um índice de envelhecimento de 54,98. Dessa forma, há 54 quilombolas de 60 anos ou mais para cada 100 pessoas quilombolas de idade até 14 anos.


 Quilombolas: predominância do sexo masculino no grupo etário até os 24 anos 

Outro resultado da divulgação do Censo 2022 é a predominância masculina até os 24 anos e feminina a partir dos 30 anos, quando se analisa o recorte por sexo e grupo etário. “Os estudos demográficos indicam que essa maior incidência de homens nas primeiras idades pode ser uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino.

No Brasil, em geral, o contingente de homens tende a diminuir com a idade dada a sobre mortalidade masculina, fenômeno identificado na população residente no Brasil - nesse caso a partir dos 19 anos - como relacionado às mortes por causas externas. No caso da população quilombola, essa diminuição ocorre mais tardiamente, a partir dos 24 anos”, detalha Marta Antunes. “Contudo, critérios diferenciados de acionamento do pertencimento étnico-quilombola podem, também, influenciar essas tendências”, complementa Marta Antunes.


A pirâmide etária da população quilombola apresenta uma base mais larga do que a da população total até o grupo de idade de 20 a 24 anos.  Do ponto de vista da estrutura etária da população quilombola, há um peso mais elevado dos grupos mais jovens (até 24 anos de idade) quando comparado com a população total, com diferenças maiores no grupo de idade de 15 a 19 anos, onde os homens quilombolas desse grupo têm proporção de 4,6% e os homens desse grupo de idade na população total de 3,6%. Já as mulheres quilombolas desse grupo têm uma proporção de 4,4% e as mulheres desse grupo de idade na população total de 3,5%.

 As diferenças menos elevadas, entre os grupos mais jovens, encontram-se no grupo de idade de 20 a 24 anos, com 0,4 pontos percentuais (p.p.) de diferença entre proporção dos homens quilombolas na população quilombola com a proporção dos homens desse grupo de idade na população total, e as mulheres quilombolas com 0,3 p.p. de diferença. “O estreitamento gradual dos grupos abaixo de 14 anos aponta para um processo de envelhecimento da população quilombola em curso e para uma possível queda gradual na fecundidade”, afirma a pesquisadora.

Para Marta Antunes, os resultados do Censo 2022 para esses recortes de sexo e idade, de alguma forma, fornecem elementos iniciais para a compreensão da dinâmica demográfica quilombola, que aponta para uma população majoritariamente jovem e em crescimento: “Os dados demonstram que essas populações estão crescendo, seja por um incremento vegetativo, seja por recuperação de perdas populacionais anteriores, o que pode vir a suscitar necessidades específicas para as futuras gerações”, argumenta a pesquisadora. “Esses territórios são vivos, habitados por populações que pensam seus territórios para gerações futuras”, complementa.

Os dados fornecidos no recorte de Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, por sua vez, destacam o quanto essas áreas concentram uma população ainda mais jovem. “A estrutura etária verificada nos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados reforça que essas áreas não são resquícios de um passado distante, mas abrigam uma população jovem expressiva. Agora, temos um panorama dessa população pelas faixas de idade, inclusive sua distribuição geográfica, o que nos fornece elementos para identificar as transformações esperadas nesses territórios nos próximos anos”, conclui Fernando Damasco.

(Originalmente postado) Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39933-censo-2022-populacao-quilombola-e-mais-jovem-do-que-populacao-total-do-pais







terça-feira, 20 de junho de 2023

Exercício sobre Globalização

  Os processos capitalistas impulsionaram diversas transformações que envolvem a circulação de informações, de pessoas e produtos por diferentes países. Foram estabelecidos diversos pontos de interconexão que, de certo modo, aproximam sujeitos, conhecimentos e fortalecem tendências internacionais. Tal situação é potencializada por tecnologias contemporâneas ao mesmo tempo em que evidencia significativos contrastes sociais, culturais e econômicos. Recentemente estas transformações se tornaram mais significativas. Este fenômeno é chamado de

(a) estratificação.                                                              
(b) globalização.                                                        
(c) nacionalização.                                                
(d) lugarização.                                                           
(e) territorialização.

Exercício sobre Espaço Rural Mundial e do Brasil

     (UPE) Tomates de amadurecimento lento, frutas cítricas resistentes à geada, soja resistente a herbicida e com mais proteína, batatas maiores e com polpa mais densa são alguns dos produtos que estão disponíveis no mercado ou estarão nos próximos anos. Esses produtos referidos fazem parte do que se poderia designar como uma Nova Revolução na agricultura, decorrentes mais especificamente de um fato mencionado a seguir. Assinale-o.

 

(a) Utilização de novos insumos agrícolas

(b) Mudança climática global

(c) Realização de Reforma Agrária em áreas de solos férteis

(d) Alterações pedológicas do meio ambiente

(e) Engenharia genética


sábado, 8 de abril de 2023

Competências e Habilidades CHSA na BNCC

 


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA BNCC DE CIÊNCIAS HUMANAS (CHSA) PARA O ENSINO MÉDIO (GEOGRAFIA, FILOSOFIA, SOCIOLOGIA E HISTÓRIA)

 

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (1) Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. 

(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/ natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção, material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades.

(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (2) Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.

(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.

(EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).

(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis. 

(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (3) Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.

(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade.

(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à adoção de hábitos sustentáveis.

(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável.

(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organismos nacionais e internacionais de regulação, controle e fiscalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas ambientais sustentáveis.

(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta (como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros).

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (4) Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.

(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.

(EM13CHS403) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos.

(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (5) Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.

(EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade.

(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.

(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.

(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético políticos decorrentes das transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (6) Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

(EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos históricos das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual.

(EM13CHS602) Identificar, caracterizar e relacionar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da cidadania.

(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas. 

(EM13CHS604) Conhecer e discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mundial, com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus limites e suas formas de atuação. 

(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, para fundamentar a crítica à desigualdade entre indivíduos, grupos e sociedades e propor ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência dos jovens.